10 músicas para celebrar o talento genial de Chris Cornell
- 11/11/2025
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Canções que mostraram toda a potência e talento do saudoso vocalista do Soundgarden e Audioslave
Por: Lara Teixeira
Faz 8 anos que o rock vive sem a grandiosidade de Chris Cornell. Conhecido por sua potência vocal e sua presença que unia força e vulnerabilidade, o lendário músico marcou uma geração e foi um dos pioneiros do movimento grunge.
Comandando algumas das bandas mais populares dos anos 90 e 2000, como Soundgarden e Audioslave, Cornell encantava a todos com sua versatilidade e sua busca por expandir os limites da música com sua voz, enquanto criava canções tão estranhas quanto belas.
Para celebrar o legado incomparável que Chris Cornell deixou para a música, confira abaixo uma seleção de obras, que ainda inclui lançamentos do Temple Of The Dog, que mostram toda a preciosidade do saudoso vocalista e foram eleitas pelo portal Far Out como as melhores da carreira de Chris!
10 músicas para celebrar o talento genial de Chris Cornell
10. “One”
Dono de um senso de humor peculiar, Chris Cornell tornou um simples erro em algo que ficou marcado na memória de seus fãs. O músico planejava cantar “One” do U2 durante um show ao vivo realizado em 2000, mas ficou confuso ao encontrar a letra de “One” do Metallica quando pesquisou a música. Sua solução foi cantar as duas músicas ao mesmo tempo, unindo a letra melancólica do U2 com o peso da sonoridade do Metallica.
9. “Beyond the Wheel”
O disco de estreia do Soundgarden, Ultramega OK, revela um grupo de jovens que ainda estava descobrindo seu som. Porém, Chris Cornell mostrou todo o seu potencial na faixa “Beyond the Wheel”. Apresentando um ritmo sombrio, que lembra o Black Sabbath, a música apresenta o vocalista expressando toda a sua emoção ao longo da faixa, revelando o que o músico estava pronto para fazer nos próximos anos de sua carreira.
8. “Seasons”
Pode ser um desafio para grandes vocalistas conseguir controlar a intensidade de seus vocais. Na faixa “Seasons”, que integrou a trilha sonora do filme Singles, de Cameron Crowe, Chris Cornell trocou o peso das guitarras e revelou seu lado mais introspectivo ao ser acompanhado por um violão acústico na música que aborda temas como o tempo e a perda. Apesar de ter sido escrita para o filme, a mensagem da música poderia ser uma reflexão sobre a própria vida de Cornell, que estava se tornando uma das maiores estrelas de Seattle enquanto vários amigos da cena haviam falecido.
7. “Burden in My Hand”
Por ser dono de uma voz inconfundível, muitos esquecem do lado compositor de Chris Cornell. Em “Burden in My Hand”, o saudoso músico reafirma seu lado inquieto, apresentando com seu violão uma afinação incomum, onde mescla elementos do folk e do hard rock de uma maneira única. A canção lembra a liberdade criativa do Led Zeppelin, banda com a qual o Soundgarden foi comparada diversas vezes.
6. “Outshined”
Com a eterna dúvida se o Soundgarden pode ser definido como uma banda de heavy metal, o que podemos dizer é que a faixa “Outshined” representa bem o equilíbrio que a banda consegue fazer entre o som mais pesado e as características que marcam seu som. Além de contar com um dos melhores riffs de guitarra de Kim Thayil, “Outshined” vê Cornell apresentando vocais impactantes enquanto reflete sobre se sentir insensível ao resto do mundo, como se estivesse afundando mesmo sabendo que não pode ir mais fundo.
5. “Cochise”
Além do trabalho impecável no Soundgarden, Chris Cornell também provou que tinha tudo para ser um astro do rock ao comandar os vocais no Audioslave. Um exemplo é a interpretação do vocalista na faixa “Cochise”. Ao lado de Tom Morello e dos ex-integrantes do Rage Against the Machine, ele domina cada minuto da música, que também ficou marcada por um riff de blues incendiário de Morello.
4. “Black Hole Sun”
Apesar do Soundgarden ter sido um dos pioneiros da cena grunge de Seattle, em meados dos anos 90 a banda ainda não tinha o destaque que merecia. Tudo mudou com o lançamento de “Black Hole Sun”.
No ensaio da faixa, a banda já sabia que tinha um hit para apresentar. Apesar da faixa ser a música mais comercial da banda, Cornell ainda encontrou um jeito de colocar um toque especial do grupo na música, como a seção enigmática na ponte ou os gritos abafados que aparecem e desaparecem na mixagem durante o final do refrão.
3. “Hunger Strike”
Chris Cornell ficou muito tocado com a morte de seu amigo Andy Wood, ex-integrante da banda Mother Love Bone, e convidou os membros remanescentes da banda para formar o Temple Of The Dog para homenagear o colega de profissão.
Após ter escrito a maioria das faixas em homenagem a Wood, Cornell ficou sem ideais para o verso de “Hunger Strike”. A música só ganhou vida quando o novato Eddie Vedder entrou no estúdio e completou os versos que faltavam.
O dueto se tornou histórico e os gritos inspirados de Cornell na versão final da música se tornaram um dos momentos mais impactantes do rock dos anos 90.
2. “Like a Stone”
“Like a Stone” é mais uma prova da habilidade que Chris Cornell tinha em compor letras profundas e fazer interpretações extremamente emocionantes. Apresentando uma instrumentação minimalista, boa parte da música é reservada para os vocais de Cornell, enquanto ele aborda temas como a morte e esperança. Apesar de naquela época o vocalista já ter conquistado seu espaço no rock, seus improvisos vocais durante a música alcançam uma entrega característica do soul.
1. “Spoonman”
Um dos grandes destaques do catálogo de obras interpretadas por Chris Cornell foi a faixa “Spoonman”. A música que integra o emblemático disco Superunknown revela o que o vocalista sabia fazer de melhor. Desde improvisos vocais que acompanham o início da música até os gritos finais da canção, são coisas que só o saudoso músico conseguiria executar com maestria.
fonte:https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2025/11/04/melhores-musicas-chris-cornell/
